Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Investing.com — A Alfa Laval divulgou seus resultados do 1º tri de 2025, revelando um lucro por ação (LPA) de SEK 4,82, ficando abaixo da previsão de SEK 4,93. A receita para o trimestre alcançou SEK 16,47 bilhões, ligeiramente abaixo das expectativas de SEK 16,73 bilhões. As ações da empresa reagiram a essa notícia com uma queda de 1,1%, refletindo preocupações dos investidores com o resultado abaixo do esperado.
Principais destaques
- Receita do 1º tri aumentou 10% em comparação ao ano anterior.
- LPA ficou SEK 0,11 abaixo das previsões dos analistas.
- Preço das ações caiu 1,1% após o anúncio dos resultados.
- Alfa Laval adquiriu a FIB Cryogenics por €800 milhões.
- A entrada de pedidos foi estável, com um recorde de pedidos de serviços de SEK 5,8 bilhões.
Desempenho da empresa
A Alfa Laval demonstrou forte crescimento de receita no 1º tri de 2025, com um aumento de 10% em relação ao ano anterior. A margem de lucro bruto da empresa melhorou para 36,8%, acima dos 34,9% no 1º tri de 2024. Esse crescimento é atribuído ao aumento da demanda em várias de suas divisões, particularmente em trocadores de calor e bombas. No entanto, o resultado abaixo do esperado no LPA indica desafios para atender às expectativas dos analistas.
Destaques financeiros
- Receita: SEK 16,47 bilhões, alta de 10% em relação ao ano anterior.
- Lucro por ação (LPA): SEK 4,82, abaixo da previsão de SEK 4,93.
- EBITDA ajustado: SEK 2,9 bilhões, um aumento de 20%.
- Lucro operacional: Aumento de 27%.
- Margem de lucro bruto: 36,8%, acima dos 34,9% do ano anterior.
Resultados vs. previsões
O LPA real da Alfa Laval de SEK 4,82 ficou abaixo da previsão de SEK 4,93 em aproximadamente 2,2%. Esse resultado contrasta com a tendência histórica da empresa de atingir ou superar as expectativas de LPA. A diferença na receita foi menos pronunciada, com uma queda de 1,6% em relação às previsões.
Reação do mercado
Após o anúncio dos resultados, o preço das ações da Alfa Laval caiu 1,1%, fechando em SEK 401. Esse movimento está alinhado com a resposta do mercado ao resultado abaixo do esperado, já que os investidores ajustaram suas posições com base no desempenho da empresa em relação às previsões. A ação permanece dentro de sua faixa de 52 semanas de SEK 365,2 a SEK 497,7.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a Alfa Laval espera uma forte demanda em sua divisão de Energia para o 2º tri de 2025, enquanto a divisão de Alimentos e Água deve manter uma demanda estável. A empresa também forneceu orientação para uma alíquota de imposto entre 24% e 26% e recomendou um dividendo de SEK 8,50 por ação. Os investimentos de capital estimados para o 2º tri estão projetados em €800 milhões.
Comentários da diretoria
O CEO Tom destacou a robusta posição financeira da empresa, afirmando: "Estamos essencialmente livres de dívidas, e o ROACE de 24% é um número saudável." Ele também enfatizou a vantagem competitiva da Alfa Laval, observando: "Quanto mais difícil fica, mais isso se torna uma vantagem para nós em termos de posição de mercado."
Riscos e desafios
- Impactos da reavaliação cambial podem afetar ganhos futuros.
- Desaceleração nas decisões de investimento de capital no mercado dos EUA pode dificultar o crescimento.
- Ambientes tarifários apresentam potenciais desafios em mercados-chave.
- Reavaliação da carteira de pedidos no Nordeste da Ásia pode impactar o desempenho futuro.
- Possíveis atrasos na recuperação do mercado de HVAC e nas transições de refrigerantes.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, os analistas questionaram sobre a lógica estratégica por trás da aquisição da FIB Cryogenics e seu impacto esperado na posição de mercado da Alfa Laval. As discussões também abordaram os potenciais efeitos de tarifas e dinâmicas comerciais nas operações da empresa.
No geral, o desempenho da Alfa Laval no 1º tri de 2025 mostrou crescimento significativo de receita, mas ficou abaixo das expectativas de LPA, levando a uma modesta queda no preço das ações. As aquisições estratégicas da empresa e suas fortes posições de mercado fornecem uma base para crescimento futuro, apesar dos desafios atuais.
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