Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
A Algonquin Power & Utilities Corp. divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2025, atingindo as previsões tanto para o lucro por ação (LPA) quanto para a receita. A empresa registrou um LPA de US$ 0,04, alinhado com as expectativas dos analistas, e reportou uma receita de US$ 535,59 milhões, ligeiramente acima da previsão de US$ 535,58 milhões. Apesar do alinhamento nos lucros, a ação da Algonquin sofreu uma queda de 2,11% na negociação pré-mercado, fechando em US$ 5,92, embora tenha mostrado um aumento modesto de 1,35% na atividade pré-mercado a US$ 6,00.
Principais destaques
- A Algonquin atingiu as previsões de LPA e receita para o 2º tri de 2025.
- O preço das ações caiu 2,11% na negociação pré-mercado, mas mostrou leve recuperação.
- Desempenho financeiro impactado pela diminuição da produção eólica e taxas de impostos mais altas.
- Nenhuma nova inovação de produto anunciada, foco permanece na regulamentação de utilidades.
- Executivos destacaram a redução contínua de custos e parcerias de desenvolvimento econômico.
Desempenho da empresa
A Algonquin Power & Utilities Corp. reportou uma queda em seus lucros líquidos ajustados de operações contínuas, que caíram para US$ 36,2 milhões, comparados aos US$ 41,5 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. Esta queda foi atribuída a diversos fatores, incluindo a normalização das condições climáticas, uma taxa efetiva de imposto de renda mais alta e diminuição da produção eólica. A empresa continua sua mudança estratégica para se tornar uma utilidade regulada pura premium, enfatizando suas capacidades operacionais e regulatórias.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 535,59 milhões, ligeiramente acima da previsão e quase estável em comparação com a projeção.
- Lucro por ação: US$ 0,04, atendendo às expectativas, mas abaixo dos US$ 0,06 do 2º tri de 2024.
- Lucros líquidos ajustados: US$ 36,2 milhões, queda de 13% em relação ao ano anterior.
Lucros vs. previsão
O relatório de lucros do 2º tri de 2025 da Algonquin não mostrou surpresas, com LPA e receita atingindo as previsões dos analistas. O LPA de US$ 0,04 estava alinhado com as previsões, enquanto a receita superou ligeiramente as expectativas em US$ 10.000. Este desempenho reflete um trimestre estável, embora não espetacular, para a empresa.
Reação do mercado
Após o relatório de lucros, as ações da Algonquin caíram 2,11%, fechando em US$ 5,92. No entanto, na negociação pré-mercado, a ação mostrou leve recuperação, aumentando 1,35% para US$ 6,00. A ação permanece dentro de sua faixa de 52 semanas, com máxima de US$ 6,24 e mínima de US$ 4,19, indicando cautela dos investidores apesar do alinhamento nos lucros.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a Algonquin mantém sua perspectiva financeira de três anos, enfatizando melhorias no retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) e despesas operacionais como percentual das receitas. A empresa espera manter sua classificação de crédito BBB de grau de investimento e não prevê financiamentos de capital próprio comum até 2027. O lucro por ação futuro está projetado em US$ 0,31 para o ano fiscal de 2025 e US$ 0,36 para o ano fiscal de 2026.
Comentários dos executivos
O CEO Rod West comentou: "Já estamos começando a ver os impactos da disciplina de gastos tomando forma", destacando o compromisso da empresa com a redução de custos e eficiência. Ele também enfatizou a importância das utilidades no desenvolvimento econômico, dizendo: "Onde há desenvolvimento econômico, geralmente há uma utilidade saudável ajudando a servir as comunidades".
Riscos e desafios
- Normalização climática: Pode continuar impactando a produção de energia e receita.
- Mudanças regulatórias: Podem afetar ajustes de tarifas e lucratividade.
- Condições econômicas: Podem influenciar a demanda dos clientes e planos de investimento.
- Concorrência: Pressões competitivas crescentes no setor de utilidades.
- Taxas de impostos: Taxas efetivas de impostos mais altas podem impactar ainda mais os lucros líquidos.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas perguntaram sobre possíveis atualizações de portfólio e esforços de redução de custos. Os executivos discutiram parcerias de desenvolvimento econômico em andamento e enfatizaram que não há planos imediatos para monetização de ativos hidrelétricos. Eles também mencionaram procedimentos contínuos com a Empire Electric, com potenciais discussões de acordo no horizonte.
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