Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
A Anheuser Busch InBev (BUD) divulgou seus resultados para o segundo trimestre de 2025, apresentando um desempenho financeiro sólido com aumentos no EBITDA e na receita. No entanto, apesar desses resultados positivos, as ações da empresa sofreram uma queda significativa, caindo 11,57% para fechar em US$ 51,36, abaixo do fechamento anterior de US$ 58,08. A queda das ações ocorre em meio a uma análise mais ampla das condições de mercado e desafios específicos da empresa.
Principais destaques
- EBITDA aumentou 6,5%, enquanto a receita cresceu 3%.
- Receita do portfólio de cervejas não alcoólicas disparou 33%.
- Preço das ações caiu 11,57% após a divulgação dos resultados.
- Volumes diminuíram 1,9%, afetados pelos mercados da China e Brasil.
- Forte desempenho das marcas com Corona e Budweiser liderando os rankings globais.
Desempenho da empresa
O desempenho da Anheuser Busch InBev no 2º tri de 2025 foi marcado por um crescimento robusto em várias métricas financeiras importantes. A empresa relatou um aumento de 6,5% no EBITDA e um crescimento de 3% na receita. Apesar desses ganhos, quedas de volume de 1,9% na China e no Brasil destacaram os desafios contínuos do mercado. A empresa continua a aproveitar seu forte portfólio de marcas, com Corona e Budweiser mantendo posições de topo globalmente, e Michelob Ultra e Stella Artois melhorando nos rankings de marcas.
Destaques financeiros
- Receita: Aumentou 3% em relação ao ano anterior.
- EBITDA: Subiu 6,5%.
- LPA subjacente: Cresceu 8,7% em USD e 17,4% em moeda constante.
- Fluxo de caixa livre: Aumentou US$ 5 bilhões em comparação ao ano anterior.
- Relação dívida líquida/EBITDA: Melhorou para 3,27x de 3,42x ano a ano.
Reação do mercado
Após o anúncio dos resultados, o preço das ações da Anheuser Busch InBev caiu 11,57%, fechando em US$ 51,36. Esta queda marca um movimento significativo no contexto de sua variação de 52 semanas, que viu um máximo de US$ 63 e um mínimo de US$ 45. O desempenho das ações reflete preocupações dos investidores com quedas de volume e condições mais amplas do mercado, apesar dos resultados financeiros positivos.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a Anheuser Busch InBev mantém-se confiante em sua capacidade de entregar um crescimento de EBITDA de 4-8% para 2025. A empresa prevê uma normalização do poder de compra do consumidor e vê grandes eventos como a FIFA 2026 e os Jogos Olímpicos de Inverno como oportunidades-chave para ativação de categoria. O foco contínuo na premiumização e inovação deve impulsionar o crescimento.
Comentários executivos
O CEO Michel DeKarris enfatizou o potencial de crescimento a longo prazo, afirmando: "Continuamos a acreditar que a oportunidade de categoria a longo prazo em nosso negócio, devido à nossa presença, permanece para entregarmos crescimento no longo prazo." O CFO Fernando Tenenbaum destacou a resiliência da empresa, dizendo: "Nossos resultados no primeiro semestre do ano, a resiliência de nossa estratégia e a força de nossas megamarcas reforçam nossa confiança em nossa capacidade de cumprir nossas perspectivas para 2025."
Riscos e desafios
- Quedas de volume em mercados-chave como China e Brasil.
- Inflação contínua afetando o poder de compra do consumidor.
- Níveis de confiança do consumidor abaixo das médias históricas.
- Potenciais interrupções na cadeia de suprimentos e saturação do mercado.
- Pressões competitivas nos mercados globais de cerveja.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas levantaram questões sobre a estratégia da empresa para enfrentar os desafios de volume na China e no Brasil. Os executivos discutiram planos para expandir o canal off-trade na China e destacaram o potencial de crescimento para marcas como Michelob Ultra e Busch Light. Preocupações sobre restrições nos gastos do consumidor também foram abordadas, com foco em investimentos estratégicos de marketing.
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