Ação da B3 escolhida por IA tem alta acumulada acima de 11% desde março
Investing.com — A iHeartMedia Inc. divulgou seus resultados financeiros para o primeiro trimestre de 2025, apresentando um modesto aumento na receita apesar dos desafios em algumas categorias de publicidade. A teleconferência de resultados da empresa destacou um aumento de 1% na receita consolidada em comparação ao ano anterior e um EBITDA ajustado estável. No entanto, as ações da empresa sofreram uma queda nas negociações após o fechamento do mercado, refletindo preocupações dos investidores sobre projeções futuras e condições de mercado.
Principais destaques
- A receita da iHeartMedia no 1º tri de 2025 aumentou 1% em relação ao ano anterior.
- O EBITDA ajustado permaneceu estável em US$ 105 milhões.
- A empresa está focada na expansão de suas receitas digitais e de podcasts.
- As ações caíram 5,43% nas negociações após o fechamento do mercado.
- As projeções futuras indicam potenciais desafios de receita.
Desempenho da empresa
O desempenho da iHeartMedia no 1º tri de 2025 mostra resiliência em um mercado publicitário desafiador. A empresa alcançou um leve aumento de receita, impulsionado pelo crescimento em seus segmentos digital e de podcasts. A receita de podcasts cresceu 28%, enquanto as receitas digitais não relacionadas a podcasts registraram um aumento de 8,7%. Apesar desses ganhos, a empresa enfrenta desafios nos setores de publicidade tradicional, com quedas observadas em categorias como restaurantes, automóveis e jogos de azar.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 807,1 milhões, alta de 1% em relação ao ano anterior
- EBITDA ajustado: US$ 105 milhões, estável em comparação ao ano anterior
- Dívida líquida: Aproximadamente US$ 4,6 bilhões
- Despesas operacionais diretas aumentaram 4,4%
- Despesas de SG&A diminuíram 1,1%
Resultados vs. previsões
A receita de US$ 807,1 milhões da iHeartMedia no 1º tri de 2025 superou a previsão de US$ 789,96 milhões, marcando uma surpresa positiva. Esse resultado reflete a expansão bem-sucedida da empresa nas receitas digitais e de podcasts, embora a previsão de lucro por ação não tenha sido fornecida para este trimestre.
Reação do mercado
Após a divulgação dos resultados, as ações da iHeartMedia sofreram uma queda de 5,43% nas negociações após o fechamento do mercado, fechando a US$ 1,22. Esse movimento reflete a apreensão dos investidores em relação às projeções futuras de receita da empresa e às condições mais amplas do mercado. As ações haviam fechado anteriormente a US$ 1,26 e permanecem bem abaixo de sua máxima de 52 semanas de US$ 2,84.
Perspectivas e projeções
As projeções da iHeartMedia para o segundo trimestre de 2025 indicam um EBITDA ajustado entre US$ 140 milhões e US$ 160 milhões, com expectativa de queda da receita consolidada em baixos dígitos. A empresa atribui essa perspectiva às incertezas macroeconômicas e a um leve declínio no ritmo de abril.
Comentários da diretoria
O CEO Bob Pittman enfatizou a estabilidade da audiência da iHeartMedia, afirmando: "Temos mais ouvintes do que tínhamos há dez anos, o lado da audiência do rádio está muito bem". Ele também destacou a importância dos podcasts, descrevendo-os como "provavelmente rádio sob demanda, assim como a Netflix é provavelmente TV sob demanda".
Riscos e desafios
- Incerteza econômica: Condições macro podem impactar os gastos com publicidade.
- Declínios na publicidade: Quedas notáveis em categorias-chave como automóveis e jogos de azar.
- Mudanças regulatórias: Potenciais alterações no setor de radiodifusão podem afetar as operações.
- Níveis de dívida: Alta dívida líquida de US$ 4,6 bilhões apresenta riscos financeiros.
- Concorrência de mercado: Intensa competição nos setores digital e de podcasts.
Perguntas e respostas
Durante a sessão de perguntas e respostas, analistas questionaram a estratégia da iHeartMedia para manter o crescimento da receita publicitária em meio às incertezas do mercado. A administração discutiu seu foco na expansão da publicidade programática e no uso de tecnologia para melhorar a eficiência. Preocupações sobre possíveis mudanças regulatórias também foram abordadas, com executivos expressando confiança em sua capacidade de adaptação.
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