Dólar acompanha exterior e cai ante o real
A Sendas Distribuidora SA (ASAI3) divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2025, superando as expectativas dos analistas para o lucro por ação (LPA), mas ficando abaixo das previsões de receita. A empresa registrou um LPA de US$ 0,1625, significativamente maior que os US$ 0,0894 esperados, marcando uma surpresa de 81,77%. Apesar desse resultado positivo, a receita ficou aquém das expectativas, totalizando US$ 19 bilhões em comparação com os US$ 19,53 bilhões previstos. O mercado reagiu com uma queda de 2,96% no preço da ação durante as negociações após o fechamento, fechando em US$ 9,85, ante os anteriores US$ 10,15.
Principais destaques
- LPA superou as expectativas em 81,77%, mas a receita ficou 2,71% abaixo do previsto.
- Preço da ação caiu 2,96% nas negociações após o fechamento.
- Expansão contínua para novas categorias de produtos e marca própria.
- Forte fluxo de caixa livre e redução da posição de dívida líquida.
- Desafios persistentes do mercado incluem pressão no poder de compra do consumidor e inflação de alimentos.
Desempenho da empresa
A Sendas Distribuidora demonstrou um crescimento robusto nos lucros, com um aumento notável no LPA, refletindo uma gestão eficaz de custos e eficiências operacionais. No entanto, a receita ficou abaixo das expectativas, indicando possíveis desafios no crescimento de vendas ou nas condições de mercado. A empresa continua a inovar com novas categorias de produtos e expansões de marca própria, particularmente no Sudeste do Brasil, o que pode impulsionar o crescimento futuro.
Destaques financeiros
- Receita: R$ 21 bilhões, com aumento da margem EBITDA ano a ano para 5,7%.
- LPA: US$ 0,1625, uma surpresa de 81,77% sobre a previsão.
- Fluxo de caixa livre antes de juros: R$ 2,7 bilhões.
- Dívida líquida reduzida em R$ 200 milhões, com queda do índice de alavancagem para 3,17.
Resultados vs. previsão
O LPA da Sendas Distribuidora de US$ 0,1625 superou significativamente a previsão de US$ 0,0894, marcando uma surpresa de 81,77%. Este desempenho indica forte eficiência operacional. No entanto, a receita de US$ 19 bilhões ficou abaixo dos US$ 19,53 bilhões esperados, uma diferença de 2,71%, sugerindo possíveis desafios nas condições de mercado ou na execução de vendas.
Reação do mercado
O mercado respondeu ao relatório de resultados com uma queda de 2,96% no preço das ações da Sendas Distribuidora durante as negociações após o fechamento. Esta reação reflete preocupações dos investidores com a receita abaixo do esperado e condições mais amplas do mercado, apesar do forte desempenho do LPA. O preço atual da ação é de US$ 9,85, uma queda em relação ao último fechamento de US$ 10,21, e permanece dentro de sua faixa de 52 semanas de US$ 4,97 a US$ 12,04.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a Sendas Distribuidora pretende reduzir ainda mais sua relação de dívida líquida para EBITDA para 2,6x até o final do ano, indicando um foco na estabilidade financeira. A empresa planeja expandir suas ofertas de produtos e explorar serviços financeiros, o que poderia aumentar as fontes de receita. Espera-se uma recuperação nas vendas mesmas lojas, apesar dos desafios atuais do mercado.
Comentários da diretoria
O CEO Belmiro Gomiz destacou a inovação contínua e as iniciativas de projetos da empresa, afirmando: "A empresa não parou. A empresa tem uma série de projetos e inovações." Ele enfatizou a prontidão para novas iniciativas e o potencial de crescimento da marca própria, observando: "A marca própria em todo o mundo representa cerca de 20% do setor alimentício. No Brasil, é de 2-3%."
Riscos e desafios
- O poder de compra do consumidor permanece pressionado, afetando as vendas.
- A inflação de alimentos está entre 7-7,5%, impactando as estruturas de custo.
- O movimento de trade-down persiste, com consumidores optando por opções de menor custo.
- Potenciais impactos de fatores econômicos como apostas esportivas.
- Elasticidade de preço limitada pode restringir estratégias de precificação.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram sobre a composição das vendas B2B versus B2C, com executivos indicando que não houve mudanças significativas. As perguntas também se concentraram na abordagem cautelosa da empresa em relação às estratégias de precificação em meio à elasticidade de preço limitada e ao monitoramento contínuo das tendências de deflação e trade-down.
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