(Reuters) - Um ônibus conduzido por um motorista sem permissão perdeu o controle perto da cidade norte-americana de Nova Orleans no domingo, matando duas pessoas e ferindo 41, enquanto levava voluntários para ajudar vítimas de enchentes na Louisiana, disseram autoridades.
O chefe do Corpo de Bombeiros de St. John the Baptist, Spencer Chauvin, está entre os mortos na colisão. O ônibus fretado o atingiu enquanto ele tentava ajudar vítimas de outro acidente, informou a porta-voz da Polícia Estadual da Louisiana, Melissa Matey, a repórteres em uma coletiva de imprensa.
Dois outros bombeiros ficaram feridos na ocasião, um deles em estado grave, e um passageiro de outro veículo atingido pelo ônibus faleceu no local, disse a porta-voz.
O motorista, que não tinha permissão para conduzir um veículo comercial, está sob custódia e será acusado pela suspeita de homicídio por negligência, condução perigosa e condução sem habilitação, afirmou Melissa.
O incidente começou quando uma caminhonete em alta velocidade perdeu o controle, oscilando de um lado da estrada para o outro antes de parar junto à pista da direita e ao acostamento da estrada interestadual 10, perto da comunidade de Laplace, cerca de 40 quilômetros ao noroeste de Nova Orleans, segundo a porta-voz.
Não ficou claro de imediato por que o condutor do ônibus, Denis Yasmir Amaya Rodríguez, de 37 anos, perdeu o controle.
Rodríguez, que é de Honduras, está nos Estados Unidos ilegalmente, e autoridades da Segurança Interna estão auxiliando a Louisiana nas investigações, informou Melissa.
O ônibus, que estava repleto de voluntários que iriam ajudar os moradores de uma grande enchente no Estado a se recuperarem da tragédia ocorrida no início deste mês, viajava rumo ao oeste pela interestadual 10 quando colidiu com o caminhão do corpo de bombeiros e outro veículo, relataram uma emissora de televisão e outras fontes da mídia.
Há relatos de que até 60.600 casas foram danificadas ou destruídas na inundação que devastou 20 paróquias, ou condados, no sul da Louisiana. Cerca de 3 mil moradores ainda estavam morando em abrigos até o dia 22 de agosto, disseram autoridades na semana passada.
(Por Sharon Bernstein em Sacramento, na Califórnia)