SAN FRANCISCO/WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descreveu a sua medida de proibir pessoas de sete países de maioria muçulmana de viajar para os EUA como um elemento chave da segurança nacional, horas antes da avaliação por um tribunal federal de recursos da sua ação mais polêmica desde que assumiu o poder no mês passado.
A corte de recursos em San Francisco vai ouvir mais tarde nesta terça-feira os argumentos dos advogados do Departamento de Justiça e dos procuradores opositores dos Estados de Washington e Minnesota sobre a proibição.
"Eu na verdade não posso acreditar que nós temos que lutar para proteger a segurança, num sistema judiciário, para proteger a nossa nação”, disse Trump num evento com xerifes na Casa Branca nesta terça.
O Estado Islâmico ameaçou “se infiltrar nos Estados Unidos e em outros países via migração”, disse ele. “E nós não temos permissão para sermos duros com as pessoas que estão entrando? Me explique isso.”
O decreto de 27 de janeiro de Trump proibiu a entrada de cidadãos do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen por 90 dias e impôs uma suspensão de 120 dias para todos os refugiados. Contudo, um juiz federal em Seattle, respondendo a um recurso do Estado de Washington, suspendeu a medida na sexta-feira passada.
(Por Dan Levine e Emily Stephenson)