BEIRUTE (Reuters) - A Arábia Saudita retirou a cidadania de Hamza bin Laden, filho do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, informou o Ministério do Interior, em um comunicado publicado pelo diário oficial.
O Departamento de Estado dos EUA informou nesta quinta-feira que está oferecendo uma recompensa de até 1 milhão de dólares por informações que levem "à identificação ou localização em qualquer país" de Hamza, chamando-o de um dos principais líderes da Al Qaeda.
Hamza, que teria cerca de 30 anos, estava ao lado de seu pai no Afeganistão antes dos ataques de 11 de setembro e passou um tempo com ele no Paquistão depois que a invasão do Afeganistão liderada pelos EUA pressionou grande parte da liderança da Al Qaeda que estava lá, segundo a Brookings Institution.
Apresentado pelo novo chefe da organização, Ayman al-Zawahiri, em uma mensagem de áudio em 2015, Hamza oferece uma voz mais jovem para o grupo cujos líderes envelhecidos lutam para inspirar militantes em todo o mundo eletrizados pelo Estado Islâmico, dizem analistas.
A decisão saudita de privá-lo de sua cidadania foi tomada por uma ordem real em novembro, de acordo com um comunicado publicado no jornal oficial Um al-Qura.
(Por Sarah Dadouch e Stephen Kalin)