HAVANA (Reuters) - Armando Hart, que liderou a campanha de alfabetização da revolução cubana e serviu por décadas como ministro da Educação e depois da Cultura de Fidel Castro, morreu no domingo com insuficiência respiratória aos 87 anos, relatou a mídia estatal cubana.
Hart, um advogado e intelectual marxista, que foi preso durante o último ano da revolução contra o ditador apoiado pelos Estados Unidos Fulgencio Batista, foi casado com Haydée Santamaría, uma heroína da revolução e uma das figuras femininas mais importantes, até 1980.
O casal teve dois filhos, mas ambos morreram em um acidente automobilístico em 2008.
Hart também foi membro do Escritório Político do Partido Comunista e do Conselho de Estado, as duas organizações executivas mais poderosas de Cuba, por muitos anos.
Em 1997, Hart se tornou diretor do centro nacional de preservação da memória e dos trabalhos de José Martí, a figura mais adorada do país, cargo que manteve até sua morte.
(Reportagem de Marc Frank)