LOS ANGELES (Reuters) - A atriz norte-americana Ashley Judd entrou com uma ação de difamação e assédio sexual contra o produtor de Hollywood Harvey Weinstein, nesta segunda-feira, alegando que ele prejudicou sua carreira depois que ela recusou avanços sexuais.
O processo civil, apresentado no Tribunal Superior de Los Angeles, em Santa Monica, alega que Weinstein fez com que Judd perdesse uma participação em 1998 no filme "O Senhor dos Anéis", ao propagar "manchas infundadas" contra ela.
O processo, visto pela Reuters, alega ainda que Weinstein "estava retaliando a sra. Judd por rejeitar suas demandas sexuais aproximadamente um ano antes, quando ele a encurralou em um quarto de hotel sob o pretexto de discutir negócios".
"Weinstein usou seu poder na indústria do entretenimento para prejudicar a reputação de Judd e limitar sua capacidade de encontrar trabalho", acrescentou o processo.
Weinstein tem negado sexo não consensual. Seu porta-voz não retornou imediatamente após pedido de comentário nesta segunda-feira.
Judd foi uma das primeiras mulheres em outubro de 2017 a fazer uma alegação de má conduta sexual contra Weinstein, que logo depois evoluiu para o movimento de mídia social #MeToo contra assédio e agressão sexual. O produtor vencedor do Oscar, desde então, foi acusado de indecência sexual por mais de 70 mulheres.
(Reportagem de Jill Serjeant)