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Por Vitalii Hnidyi e Anna Voitenko
KHARKIV, Ucrânia (Reuters) - Ataques russos contra importantes cidades ucranianas mataram pelo menos 10 pessoas na segunda-feira, horas antes de o presidente Volodymyr Zelenskiy ser esperado em Washington para reunião pelo fim da guerra.
Uma família inteira, incluindo uma criança pequena e seu irmão de 16 anos, estava entre os sete mortos em um ataque de drone durante a noite em um bairro residencial no nordeste de Kharkiv, disseram autoridades. Vinte e três pessoas ficaram feridas, segundo as autoridades.
Três pessoas também foram mortas em um ataque com míssil balístico na cidade de Zaporizhzhia, no sudeste, informou o governador regional, acrescentando que outras 23 ficaram feridas.
Em Kharkiv, as equipes de resgate levaram os sobreviventes ensanguentados para um local seguro, entre escombros e vidros quebrados. Eles gritavam para outros que permaneciam presos nos enormes destroços de um prédio de apartamentos.
Um repórter da Reuters testemunhou médicos tentando reanimar uma criança, cujas roupas estavam esfarrapadas e o corpo coberto de poeira.
"Um bloco de apartamentos comum... famílias com crianças pequenas, um parquinho infantil, um complexo residencial", disse a moradora Olena Yakusheva, em lágrimas.
"Estávamos apenas vivendo aqui e desfrutando de nosso pequeno prédio."
Zelenskiy, que chamou os ataques de "demonstrativos e cínicos", estava se preparando para conversas com Donald Trump em meio a temores de que o presidente dos EUA pressione a Ucrânia a aceitar um acordo de paz favorável à Rússia.
Kiev, que também está se defendendo de uma ofensiva russa em grande parte do leste, alertou que recompensar Moscou cedendo mais território ucraniano apenas encorajaria o Kremlin a continuar sua guerra, agora em seu quarto ano.
"Putin cometerá assassinatos demonstrativos para manter a pressão sobre a Ucrânia e a Europa, bem como para humilhar os esforços diplomáticos", escreveu Zelenskiy no X.
A Rússia, que não comentou imediatamente sobre os ataques de segunda-feira, diz que não tem como alvo civis, mas milhares foram mortos em sua invasão em grande escala desde fevereiro de 2022.