ATLANTA (Reuters) - O médico legista que investiga a morte de Bobbi Kristina Brown, que passou meses em coma depois de ter sido encontrada inconsciente em uma banheira dentro de casa em Atlanta no ano passado, disse nesta sexta-feira que não poderia estabelecer se a morte foi acidental ou intencional.
A autópsia de Bobbi Kristina, filha de 22 anos dos cantores Whitney Houston e Bobby Brown, confirmou que a intoxicação por drogas e a imersão do rosto dela na água levou a danos cerebrais e pneumonia, apontados como causa oficial da morte.
Os resultados não resolvem a questão sobre se alguém deu a ela um coquetel de drogas mortal, disse o professor de Direito Ron Carlson, da Universidade da Geórgia.
"Há ainda algum suspense e drama", afirmou.
Um juiz determinou na quinta-feira a liberação do relatório da autópsia de Bobbi Kristina Brown, sob objeções de promotores, que disseram que a divulgação iria comprometer uma investigação criminal em andamento. Ninguém foi acusado pela morte dela.
Em um processo, o ex-namorado de Brown, Nick Gordon, foi acusado de causar a morte dela e de roubar sua conta bancária, enquanto a jovem estava em coma.
O porta-voz de Gordon não estava disponível para comentar. Anteriormente, ele chamou o processo de "calunioso e sem mérito".
(Por David Beasley)