Por Trevor Hunnicutt e Jarrett Renshaw
(Reuters) - O candidato presidencial democrata norte-americano, Joe Biden, superou o presidente republicano Donald Trump em arrecadação pelo segundo mês consecutivo em junho, mostraram dados das campanhas eleitorais rivais na quarta-feira.
Biden e grupos democratas aliados obtiveram mais de 141 milhões de dólares durante o mês, enquanto Trump e grupos com laços fortes receberam 131 milhões.
Nos dois casos, as cifras foram novos recordes mensais neste ano para campanhas que se acredita farão a eleição mais cara da história dos Estados Unidos.
Biden, que travou sua batalha bem-sucedida nas primárias contra um grupo ineditamente amplo de democratas com um orçamento modesto, está tentando superar sua defasagem de arrecadação antes da eleição de 3 de novembro.
O presidente, que iniciou sua campanha de reeleição pouco depois de chegar à Casa Branca, tem sido um arrecadador prodigioso e conseguiu um caixa robusto para sua batalha eleitoral contra os democratas precocemente.
Mas a arrecadação de Biden cresceu desde que ele se tornou o escolhido do partido e conquistou uma dianteira em pesquisas nacionais na esteira da crise do coronavírus e dos protestos contra a brutalidade policial contra negros norte-americanos.
As duas campanhas estão provando que conseguem angariar somas consideráveis, apesar da pandemia que está abalando a economia e pressionando doadores ricos. Os recursos pagam anúncios de televisão e internet, além de funcionários e viagens a Estados cruciais na disputa.
(Por Trevor Hunnicutt em Nova York e Jarrett Renshaw na Pensilvânia)