Por Trevor Hunnicutt e Matt Spetalnick
WASHINGTON (Reuters) - O presidente do Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, buscaram um meio-termo em relação ao Irã durante seu primeiro encontro na Casa Branca nesta sexta-feira, apesar de o líder norte-americano estar lidando com as consequências de um ataque suicida fatal em Cabul durante a saída caótica de seu país do Afeganistão.
Após um adiamento de um dia devido ao ataque do Estado Islâmico, que matou pelo menos 92 pessoas, entre elas 13 soldados norte-americanos, Biden e Bennett se encontraram para adotar um novo tom nas relações bilaterais e diminuir as diferenças sobre como lidar com o programa nuclear iraniano.
Tensões complicaram o relacionamento entre o antecessor de Bennett, Benjamin Netanyahu, que era próximo do ex-presidente Donald Trump, e o último governo democrata liderado por Barack Obama com Biden como vice-presidente.
Mas o encontro, o primeiro desde que os dois homens tomaram posse neste ano, foi eclipsado pelo ataque de quinta-feira diante do aeroporto de Cabul durante a retirada dos EUA, que desencadeou a pior crise do mandato de Biden.
Em comentários breves aos repórteres antes de estes serem conduzidos para fora, os dois líderes mencionaram o Irã, um dos assuntos mais espinhosos entre o governo Biden e Israel.
Biden disse que ele e o israelense estavam debatendo "a ameaça do Irã e nosso compromisso de fazer com que o Irã nunca desenvolva uma arma nuclear".
(Reportagem adicional de Stephen Farrell em Jerusalém)