Por Promit Mukherjee e Shilpa Jamkhandikar
MUMBAI (Reuters) - Censores da Índia liberaram neste sábado um filme controverso apoiado pela Viacom que analisa a relação entre uma rainha hindu e um governante muçulmano, depois de sugerir algumas modificações.
O filme de Bollywood, que deveria ser lançado em 1º de dezembro, foi adiado indefinidamente por um estúdio administrado por uma parceria entre Viacom e Network 18, de propriedade da Reliance Industries de Mumbai. Isso ocorreu após discussões sobre seu conteúdo histórico, em Estados como Rajasthan e Maharashtra.
Integrantes de grupos hindus, bem como o partido Bharatiya Janata (BJP), criticaram o filme "Padmavati", acusando seu diretor de distorcer a história ao mostrar o governante muçulmano Alauddin Khilji como "amante" da rainha Padmavati, pertencente ao clã guerreiro Rajput.
"Essa foi uma situação sem precedentes e difícil", disse Prasoon Joshi, presidente do CBFC, responsável pela certificação de filmes, por e-mail.
"Estou contente de que, seguindo uma abordagem equilibrada, resolvemos a tarefa de forma pragmática e positiva." OLBRENT Reuters Brazil Online Report Entertainment News 20171230T185829+0000