TAIPÉ (Reuters) - A Força Aérea de Taiwan voltou a se acionada nesta sexta-feira para repelir 25 aeronaves chinesas que entraram em sua zona de defesa aérea, disse o Ministério das Relações Exteriores taiwanês, o mesmo dia em que Pequim comemorou o feriado da fundação da República Popular da China.
Reivindicada pelos chineses, Taiwan se queixa há um ano ou mais de diversas missões da Força Aérea chinesa perto da ilha de governo democrático, muitas vezes na parte sudoeste de sua zona de defesa aérea próxima das Ilhas Pratas sob controle taiwanês.
A missão chinesa mais recente envolveu 18 caças J-16 e quatro Su-30, além de dois bombardeiros de capacidade nuclear H-6 e uma aeronave antissubmarino, segundo a chancelaria de Taiwan.
O governo da ilha disse ainda que seu país enviou aeronaves para repelir os aviões chineses, e sistemas de mísseis foram mobilizados para monitorá-los.
As aeronaves chinesas voaram em uma área próxima das Pratas, e os dois bombardeiros se aproximaram mais do atol, de acordo com um mapa divulgado pela chancelaria.
A China não comentou de imediato.
A maior incursão até o momento aconteceu em junho e envolveu 28 aeronaves da Força Aérea chinesa.
A China intensifica sua pressão militar e política para tentar forçar Taiwan a aceitar a soberania chinesa, mas a ilha diz que é um país independente e que defenderá sua liberdade e sua democracia.
(Por Ben Blanchard)