XANGAI (Reuters) - A China deportou uma cidadã dos Estados Unidos condenada por espionagem nesta semana, depois de ter ficado presa sem julgamento durante dois anos, removendo uma fonte de atrito entre Washington e Pequim.
Sandy Phan-Gillis foi presa em março 2015, quando estava deixando a China continental para a ex-colônia portuguesa Macau. Um tribunal na terça-feira ordenou sua deportação após sua condenação a três anos e meio de prisão por espionagem.
Ela deixou a cidade chinesa de Guangzhou na sexta-feira e chegou em Los Angeles no mesmo dia, disse o seu marido em comunicado.
O governo chinês ainda não divulgou detalhes das acusações contra Sandy Phan-Gillis. Seu advogado disse à Reuters na terça-feira disse que não podia revelar detalhes sobre o caso porque envolvia "segredos de Estado".
Jeff Gillis, marido de Sandy, disse que a China a acusou de visitar o país duas vezes em missões de espionagem em 1996 e de trabalhar com o FBI, a polícia federal dos EUA, para capturar dois espiões chineses nos EUA e transformá-los em agentes duplos.
A deportação vem em um momento de melhora nas relações entre os EUA e a China, após o presidente Donald Trump ter recebido presidente chinês, Xi Jinping, na Flórida no início de abril.
(Por John Rudwitch)