WASHINGTON/ROMA (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reuniu com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, na Casa Branca nesta quinta-feira, e no topo da agenda estavam a guerra na Ucrânia e o comércio e as relações da Itália com a China.
A primeira mulher a ser primeira-ministra da Itália chegou ao poder em outubro passado e está buscando exercer um papel assertivo no exterior, enquanto planeja o próximo mandato da Itália na Presidência do Grupo dos 7 (G7) em 2024.
Ela e sua coalizão de direita têm defendido posições sobre o aborto e os direitos LGBTQ fortemente contrárias às de Biden, um democrata que usou os resultados das eleições italianas do ano passado como uma ocasião para alertar colegas liberais e progressistas sobre os perigos enfrentados pelas democracias do mundo.
"Nossas relações são fortes", disse Meloni com Biden ao seu lado no Salão Oval. "Elas atravessam governos e permanecem sólidas independentemente de suas cores políticas. Sabemos quem são nossos amigos em tempos difíceis."
Meloni também usou sua primeira viagem a Washington para passar um tempo no Capitólio, onde suas reuniões incluíram uma visita ao presidente da Câmara dos Deputados, o republicano Kevin McCarthy.
Roma e Washington enfatizaram que a viagem é uma oportunidade para reafirmar uma forte parceria entre os países, incluindo bilhões de dólares em ajuda militar e outros tipos de auxílio que o Ocidente forneceu à Ucrânia em sua guerra contra a Rússia desde 2022.
Washington espera que a aliança do Ocidente contra a invasão da Ucrânia pela Rússia ajude a impedir a China de mudar o status quo em Taiwan e na região do Pacífico.
(Reportagem de Andrea Shalal e Trevor Hunnicutt em Washington e Angelo Amante em Roma; Reportagem adicional de Katharine Jackson)
((Tradução Redação São Paulo))
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