BOGOTÁ (Reuters) - O governo da Colômbia e o segundo maior grupo rebelde do país irão anunciar nesta segunda-feira o início de conversas de paz, disseram fontes, o que fortaleceria o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, após a rejeição de seu acordo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
As negociações com o Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN), que tem um efetivo de dois mil homens, serão confirmadas por representantes dos dois lados em uma coletiva de imprensa na Venezuela marcada para esta noite, disseram à Reuters duas fontes governamentais.
A expectativa é que as conversas aconteçam no Equador.
O governo de Bogotá e o ELN farão um anúncio em Caracas, disseram os governos venezuelano e colombiano em um comunicado nesta segunda-feira.
Santos recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2016 na semana passada por seus esforços para pôr fim a uma guerra de 52 anos com as Farc, uma escolha surpreendente dado que os eleitores de seu país rejeitaram um acordo de paz que ele assinou com os rebeldes por uma margem minúscula.
(Por Helen Murphy e Luis Jaime Acosta)