Por Amina Ismail
CAIRO (Reuters) - O Ministério do Interior do Egito afirmou nesta terça-feira que suas forças mataram um importante líder da Irmandade Muçulmana, a quem descreveu como responsável pelo “braço armado” do grupo, assim como um colaborador, num tiroteio durante à noite.
Mohamed Kamal, 61 anos, integrante do conselho de liderança do grupo, e Yasser Shehata, foram mortos numa ação das forças de segurança num apartamento no distrito de Bassateen, no sul do Cairo, disse o ministério.
Um advogado representando as famílias dos dois homens declarou à Reuters que os dois se renderam assim que a polícia chegou por volta das 18h da segunda-feira. “Eles foram para a varanda e colocaram as mãos para o alto”, afirmou o advogado que pediu para não ter o nome revelado por medo de represálias.
Um grupo de policiais realizou a prisão e ficou com eles no apartamento, enquanto outro grupo foi revistar o apartamento de Shehata nas proximidades. Por volta das 23h30 a polícia concluiu a busca e atirou nos homens, disse o advogado.
O laudo da perícia afirmou que Kamal e Shehata foram alvejados na cabeça, acrescentou ele.
A Irmandade Muçulmana disse nas redes sociais que Kamal havia desaparecido na segunda à tarde, horas antes de o Ministério do Interior anunciar a sua morte.