🍎 🍕 Menos maçãs, mais pizza 🤔 Já viu recentemente a carteira de Warren Buffett?Veja mais

Eleito, Trump promete abrir arquivos restantes sobre a morte de JFK

Publicado 08.11.2024, 05:55
Atualizado 08.11.2024, 06:41
© Reuters Eleito, Trump promete abrir arquivos restantes sobre a morte de JFK

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), prometeu durante a sua campanha presidencial que divulgaria “todos os documentos restantes relativos ao assassinato de John F. Kennedy” caso vencesse as eleições. Durante o seu 1º mandato (2017-2020), o republicano divulgou parte dos registros, mas não todos.

Joe Biden, quando assumiu, também publicou alguns documentos, mas logo suspendeu a divulgação. O tema é cercado de mistério e movimenta a curiosidade da sociedade norte-americana com diferentes teorias.

Em 1992, o Congresso norte-americano aprovou a chamada Lei de Coleta de Registros de Assassinato do Presidente John F. Kennedy. A legislação determina que todos os registros relacionados ao caso fossem revisados ​​e divulgados até 2017.

A única exceção é se houvesse um “dano identificável à defesa militar, operações de inteligência, aplicação da lei ou conduta de relações exteriores” e “o dano identificável fosse de tal gravidade que superasse o interesse público na divulgação”.

Cerca de 4.700 arquivos vinculados ao crime ainda permanecem ocultos 60 anos depois do assassinato.

MORTE DE KENNEDY

John Fitzgerald Kennedy (Democrata), à época o 35º presidente dos Estados Unidos, foi morto em 22 de novembro de 1963, em Dallas, no Texas. Tinha 46 anos.

Naquele dia, o ex-presidente desfilava em um carro aberto com uma comitiva presidencial em Dealey Plaza, no centro de Dallas. No veículo estavam sua mulher, Jacqueline Kennedy Onassis, o governador do Texas, John Connally, e sua companheira, Idanell Brill Connally.

O ex-presidente foi atingido com 2 tiros de fuzil Mannlincher-Carcano durante o desfile. Um dos disparos pegou na cabeça. Investigações posteriores identificaram Lee Oswald, um ex-fuzileiro naval norte-americano, como o responsável pelo crime.

Dois dias depois do assassinato, Oswald, que estava detido no Departamento de Polícia de Dallas, foi morto por Jack Ruby, dono de uma boate em Dallas, enquanto estava sendo conduzido para uma prisão no condado. O ex-fuzileiro foi encaminhado ao Parkland Memorial Hospital, mas morreu no local.

Em 1964, meses depois do assassinato de Kennedy, a Warren Commission concluiu que Oswald foi o responsável por matar o ex-presidente e que teria agido sozinho. A versão, porém, é contestada até hoje por escritores, parte da população norte-americana e alguns teóricos da conspiração.

TEORIAS

Umas das teorias sobre a morte de Kennedy é de que o ex-presidente teria sido morto a mando do governo cubano, à época comandado por Fidel Castro (1926-2016).

A versão ganhou força depois de uma comissão do Senado dos EUA revelar que a CIA (Agência Central de Inteligência, em português) teria tentado, por várias vezes, assassinar o presidente cubano, inclusive no dia da morte de Kennedy.

Além disso, os interesses de Oswald antes do crime reforçam a teoria conspiratória. O ex-fuzileiro naval desertou para a União Soviética em 1959 depois de ser levado à Corte Marcial duas vezes. Em 1963, ele retornou para Nova Orleans, onde criou uma filial do Fair Play for Cuba Committee –organização ativista pró-Revolução Cubana.

“Só sei que o seu desejo básico era chegar a Cuba por qualquer meio, e que todo o resto era uma fachada para esse propósito”, disse Marina Oswald, mulher do atirador, segundo informações do Arquivo Nacional dos EUA.

Outra teoria é de que Kennedy teria sido morto a mando de Lyndon B. Johnson, então vice-presidente, que queria ascender ao poder e se sentia escanteado no governo. Ele teria sido ajudado por agentes da CIA e George W. Bush (que veio a se tornar presidente dos EUA em 2001, era funcionário da agência na época do crime e estava em Dallas no dia do crime). A versão, porém, nunca foi provada.

Os fatos são: duas grandes comissões (a Warren Commission, em 1964, e uma ampla investigação do Congresso, em 1979), chegaram à mesma conclusão: Oswald matou Kennedy e agiu sozinho.

Leia mais em Poder360

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.