MERSIN, Turquia (Reuters) - Mais de 150 socorristas tentavam nesta quinta-feira salvar um norte-americano que passou mal e ficou preso a cerca de 1.000 metros de profundidade em uma caverna que ele estava explorando no sul da Turquia.
Mark Dickey, de 40 anos, estava em uma missão de exploração internacional na caverna Morca, nas montanhas Taurus (BVMF:TASA4), quando começou a sofrer sangramento gastrointestinal, disse a federação de espeleologia da Turquia, a Tumaf, em comunicado.
"Várias equipes internacionais, incluindo croatas e italianos, estão ajudando nas operações. O homem está a cerca de 1.000 metros de profundidade, eles estão dividindo a subida em sete seções", disse o chefe da Tumaf, Bulent Genc, à Reuters.
"Eles esperam que (as operações de resgate) levam 10 dias, mas pode ser menos tempo se o sujeito estiver melhor ou mais tempo se a situação dele piorar", disse Genc, acrescentando que a condição de Dickey melhorou e ele agora consegue se sustentar sozinho.
A Tumaf disse que uma linha telefônica para atingir uma profundidade de 1.040 metros foi instalada e que as equipes de resgate croatas estavam instalando um sistema adicional de comunicação, o “CaveLink”, como plano B.
A federação disse que os médicos presentes no local decidiriam se seria possível retirar Dickey sem maca.
Imagens da operação de resgate mostraram equipes turcas e internacionais montando tendas e cabos fora da caverna, a terceira maior da Turquia, que fica a uma altitude de 2.140 metros.