ÁDEN (Reuters) - Militantes do Estado Islâmico assumiram a responsabilidade por um atentado suicida com carro-bomba que deixou seis mortos nas cercanias da residência do presidente do Iêmen, Abd-Rabbu Mansour Rabbu Hadi, na cidade de Áden, no sul iemenita, nesta quinta-feira.
Autoridades disseram que Hadi estava dentro de sua residência no Palácio Maashiqa no momento do ataque, mas não foi ferido.
"Um carro foi confrontado ao tentar burlar a segurança externa... e (a segurança externa) evitou de deixá-lo passar ao abrir fogo e detoná-lo", informou o governo em comunicado.
De acordo com o comunicado, seis pessoas foram mortas. Entre elas, cinco eram membros da segurança do palácio e uma civil.
Esse foi o mais recente ataque de uma série de ações levadas a cabo por militantes islâmicos contra o governo iemenita e alvos de segurança.
Em uma declaração publicada na Internet, o Estado Islâmico afirmou que o atentado foi realizado por um suicida que identificou como Abu Hanifa al-Hollandi. O pseudônimo dá a entender que o agressor era um cidadão holandês.
(Reportagem de Mohammed Mukhashaf, Mohammed Ghobari, Hadeel Al Sayegh e Lin Noueihed)