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ESTREIA–“Jason Bourne” atualiza personagem com trama de espionagem digital

Publicado 27.07.2016, 15:28
© Reuters. Matt Damon em lançamento de "Jason Bourne" em Las Vegas

SÃO PAULO (Reuters) - Jason Bourne (Matt Damon) está de volta. Mais letal do que nunca, e desmemoriado como sempre.

Depois de um desvio no quarto filme da série – “O Legado Bourne”, no qual o personagem sequer aparece –, o ator e o cineasta Paul Greengrass retomam a trilogia – “A Identidade Bourne”, dirigido por Doug Liman (nos outros creditado como produtor), de 2002, “A Supremacia Bourne”, de 2004, e “O Ultimato Bourne”, de 2007 – neste filme de ação divertido e facilmente esquecível, que poderia ser protagonizado por qualquer espião atormentado – embora seja inegável que o fato de ser o bom e velho Bourne adiciona alguma camada.

Escrito por Greengrass e o editor do filme, Christopher Rouse, “Jason Bourne” tem um ritmo frenético e uma trama globe-trotter, com ações acontecendo em Atenas, Londres e Las Vegas. Como o passado do personagem ainda é coberto de mistério, cada novo filme revela uma nova peça da qual ele não se lembrava, e desencadeia a ação.

Agora trata-se do pai do personagem, Richard Webb (Gregg Henry), sua morte não explicada e como isso está relacionado ao recrutamento do jovem Jason, na época, chamado David.

A trama de Jason em busca do seu passado se interconecta com outra sobre vigilância e liberdade na internet, num plot à la Edward Snowden, envolvendo o alto escalão da CIA – representado por Robert Dewey (Tommy Lee Jones) – e um jovem magnata da tecnologia, Aaron Kallor (Riz Ahmed), que não quer mais colaborar com a agência após lançar uma nova plataforma de mídia social.

Bourne, no entanto, depois de contatado por sua ex-colaboradora, Nicky (Julia Stiles), entra na mira da CIA, numa operação sob o comando de Dewey, e a novata Heather Lee (Alicia Vikander), jovem ambiciosa e interessada em subir na hierarquia na agência. O escalado para eliminar o protagonista é Asset (Vincent Cassel).

Tecnicamente, o filme é impressionante – especialmente duas cenas de perseguição – e a câmera semidocumental de Greengrass é, como sempre, eficiente. Por isso mesmo, não há surpresas, não se sai da zona de conforto.

A trama da espionagem na internet tenta trazer alguma relevância, além de colocar o filme mais no presente. Mas “Bourne” continua sendo testosterona pura e, como James Bond, as personagens femininas, mais cedo ou mais tarde, são descartáveis – alguém se lembra de que Franka Potente era o interesse romântico do personagem no primeiro filme? Ou da participação da brilhante Joan Allen nos dois filmes seguintes?

© Reuters. Matt Damon em lançamento de "Jason Bourne" em Las Vegas

Tudo ocorre mais ou menos como se espera de um filme Bourne dirigido por Greengrass, e essa é sua maior qualidade, mas também seu defeito. A sorte do cineasta é que até sua zona de conforto é interessante.

(Por Alysson Oliveira, do Cineweb)

* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

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