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ESTREIA–“Jovens, loucos e mais rebeldes” é retrato debochado da geração anos 1980

Publicado 19.10.2016, 16:18
© Reuters. Diretor Richard Linklater posa para fotos em cerimônia em Beverly Hills

SÃO PAULO (Reuters) - Deixando de lado registros intimistas, como realizou na trilogia “Antes do amanhecer” (93), “Antes do pôr-do-sol” (2004) e “Antes da meia-noite” (2013), e em “Boyhood – da infância à adolescência” (2014), o diretor e roteirista norte-americano Richard Linklater lança-se agora a um retrato debochado de geração, na comédia “Jovens, loucos e mais rebeldes”.

A iniciativa, na verdade, não é estranha em sua carreira, como lembra o título deste filme. Em 1993, um grupo de secundaristas no último dia de aula era o foco de “Jovens, loucos e rebeldes”. Vinte e três anos depois, um outro grupo masculino, agora de calouros de uma universidade do Texas, está no centro da história.

A naturalidade quase documental que caracteriza o trabalho de Linklater está novamente presente aqui, no começo de um ano letivo, no verão de 1980. O calouro Jake (Blake Jenner, da série “Glee”) chega ao dormitório que vai dividir com os demais alunos do time universitário de beisebol – um ambiente barulhento, caótico em que se respira bebida e conversas sobre sexo.

Sexo, aliás, é a obsessão de todos por ali. E os garotos dedicam a melhor parte de suas horas e energias à caça insaciável de garotas acessíveis – o que não parece difícil naquele tempo e lugar.

Por conta disso, as personagens femininas são quase todas rasas e unilaterais, meros objetos de desejo. A exceção é Beverly (Zoey Deutch), estudante de teatro que mantém um relacionamento com Jake, que escapa desse padrão e no qual se desenha um pouco mais de humanidade.

Linklater quer manter seu registro leve, descompromissado, evitando referências a temas políticos do momento. Seus garotos vivem numa bolha e só querem se divertir com transas, maconha, festas, enquanto não têm que treinar para o beisebol.

© Reuters. Diretor Richard Linklater posa para fotos em cerimônia em Beverly Hills

Falando em beisebol, o fato de que esse esporte seja tão pouco popular no Brasil é um obstáculo para entrar no espírito do filme – sem contar que o apelo é eminentemente para o público masculino jovem. Comparado com os demais filmes de Linklater, afinal, este aqui parece um tanto decepcionante.

(Por Neusa Barbosa, do Cineweb)

* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

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