WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos impuseram novas sanções à Venezuela na sexta-feira, visando seis funcionários do governo venezuelano ligados ao presidente Nicolás Maduro, em sua última medida para pressionar o líder.
Em um comunicado, o Departamento do Tesouro dos EUA citou a batalha pela assistência humanitária e culpou as seis atuais ou ex-autoridades de segurança, que disseram que grupos controlados impediram que a ajuda chegasse às pessoas no país latino-americano.
"Estamos sancionando os membros das forças de segurança de Maduro em resposta à violência repreensível, às mortes trágicas e à destruição indiscriminada de alimentos e remédios destinados aos venezuelanos doentes e famintos", disse o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, depois que a violência bloqueou a ajuda humanitária no final de semana.
Os Estados Unidos "continuarão tendo como alvo os seguidores de Maduro que prolongam o sofrimento das vítimas dessa crise humanitária provocada pelo homem", acrescentou Mnuchin.
A ação de sexta-feira é o segundo conjunto de sanções nesta semana, depois que os Estados Unidos atacaram na segunda-feira quatro governadores venezuelanos aliados a Maduro. Os EUA, na segunda-feira, também pediram aos aliados que congelem os ativos da estatal petrolífera PDVSA.
As sanções dos EUA bloqueiam todos os ativos que os indivíduos controlam nos Estados Unidos e impedem as entidades do país de realizar negócios ou transações financeiras com eles.
(Reportagem de Makini Brice e Susan Heavey)