Por Steve Holland e Roberta Rampton
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos impuseram nesta quarta-feira sanções sobre duas autoridades de alto escalão do gabinete do presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, em uma nova tentativa de fazer com que a Turquia, aliada na Otan, entregue um pastor norte-americano acusado de apoiar uma tentativa de golpe contra Erdogan há dois anos.
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos agiu contra o ministro da Justiça Abdulhamit Gul e o ministro do Interior Suleyman Soylu por conta da prisão de Andrew Brunson. Os EUA culparam ambos por envolvimento na prisão e detenção de Brunson.
O Ministério das Relações Exteriores da Turquia chamou a ação de Washington de uma “posição hostil” e disse que irá retaliar. Relações entre os EUA e a Turquia têm despencado por conta de Brunson, que ficou em custódia por 21 meses em prisão turca até ser transferido para prisão domiciliar na semana passada.
A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse a repórteres: “Não vimos evidências de que o pastor Brunson fez algo errado e acreditamos que ele é vítima de detenção injusta e não razoável pelo governo da Turquia”.
Na terça-feira, um tribunal turco rejeitou recurso de Brunson para ser libertado de prisão domiciliar durante seu julgamento por acusações de terrorismo.
((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447759)) REUTERS ES