Por Alexander Cornwell
DUBAI (Reuters) - Os Estados Unidos encerraram uma proibição de quatro meses ao transporte de laptops por passageiros a bordo de voos de certos aeroportos no Oriente Médio e norte da África, acabando com uma das polêmicas restrições em viagens impostas pela governo do presidente Donald Trump.
O Aeroporto Internacional King Khalid, de Riad, foi o último dos 10 aeroportos a ficarem livres da proibição, informou o Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS) em uma publicação no Twitter na noite de quarta-feira.
As operadoras do Oriente Médio culparam as restrições de viagem de Trump, que incluem proibir os cidadãos de alguns países da maioria muçulmana de visitar os Estados Unidos, por uma desaceleração da demanda nas rotas dos EUA.
Em março, os Estados Unidos proibiram eletroeletrônicos grandes em cabines em voos de 10 aeroportos no Oriente Médio e África do Norte por preocupações de que explosivos pudessem ser escondidos nos dispositivos embarcados nas aeronaves.
A proibição foi suspensa nas nove companhias aéreas afetadas --Emirates
A proibição de viagem a cidadãos de seis países de maioria muçulmana --Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen-- permanece em vigor, embora tenha sido limitada depois de várias decisões judiciais.
"A indústria da aviação tem tentado se unir com uma mensagem conjunta aos governos e às partes interessadas sobre a regulamentação e o apoio à indústria", disse Will Horton, analista sênior da consultoria de aviação australiana CAPA.
"Foi causado um primeiro golpe na proibição de viagem e depois um segundo na proibição de eletrônicos grandes.