WASHINGTON (Reuters) - Procuradores federais norte-americanos em Nova York estão examinando se Michael Cohen, ex-advogado do presidente dos EUA, Donald Trump, cometeu fraude fiscal, disse o Wall Street Journal nesta terça-feira, citando pessoas familiarizadas com a investigação.
Cohen, que era o advogado particular de Trump, não foi acusado de nenhum crime. O FBI apreendeu documentos e arquivos como parte de uma investigação conduzida por procuradores federais em Nova York oriunda de um inquérito liderado pelo procurador especial que investiga suspeita de coordenação entre a campanha presidencial de Trump e a Rússia na eleição de 2016.
Moscou nega ter interferido na eleição dos EUA, e Trump nega qualquer conluio por parte de sua campanha. O presidente norte-americano descreve o inquérito como uma "caça às bruxas política".
Questionado sobre o assunto, Lanny Davis, um advogado de Cohen, disse que "à luz da investigação em curso, eu não posso responder".
(Reportagem de Lisa Lambert)