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Explosões e sequestro de policiais marcam estado de emergência no Equador

Publicado 09.01.2024, 11:16
Atualizado 09.01.2024, 11:20
© Reuters. Policiais diante da penitenciária El Inca em Quito
 8/1/2024   REUTERS/Karen Toro

QUITO (Reuters) - Pelo menos quatro policiais equatorianos foram sequestrados por criminosos, informou a polícia nesta terça-feira, e explosões ocorreram em várias cidades, um dia após o presidente Daniel Noboa ter declarado estado de emergência.

Noboa, ex-parlamentar e filho de um dos homens mais ricos do país, assumiu o cargo em novembro com a promessa de melhorar a economia e conter uma onda de violência nas ruas e nas prisões que vem crescendo há anos.

Noboa declarou o estado de emergência de 60 dias - uma ferramenta usada por seu antecessor com pouco sucesso - na segunda-feira, permitindo patrulhas militares, inclusive nas prisões, e estabelecendo um toque de recolher noturno nacional.

A medida foi uma resposta ao desaparecimento de Adolfo Macias, líder da gangue criminosa Los Choneros, da prisão onde cumpria pena de 34 anos, e a incidentes em seis prisões, incluindo sequestros de agentes penitenciários.

A polícia e os promotores deram poucas informações sobre o desaparecimento de Macias.

Três policiais que trabalhavam no turno da noite foram levados de sua delegacia na cidade de Machala, no sul do país, informou a polícia nas redes sociais na terça-feira, enquanto um quarto policial desaparecido foi levado por três criminosos em Quito.

"Nossas unidades especializadas estão ativas com o objetivo de localizar nossos colegas e prosseguir com a captura dos criminosos", disse a polícia. "Esses atos não permanecerão impunes."

As explosões, inclusive em uma ponte para pedestres em Quito, não causaram feridos, mas a autoridade municipal da capital pediu em uma declaração o reforço da segurança em meio à crise "sem precedentes".

Noboa tem dito que não negociará com "terroristas" e o governo atribuiu os recentes incidentes de violência nas prisões ao plano de Noboa de construir uma nova prisão de alta segurança e transferir líderes de gangues presos.

© Reuters. Policiais diante da penitenciária El Inca em Quito
 8/1/2024   REUTERS/Karen Toro

A agência prisional SNAI não forneceu informações sobre os guardas que estão sendo mantidos como reféns.

Noboa planeja realizar um plebiscito com foco nos esforços de segurança.

(Reportagem de Alexandra Valencia em Quito)

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