AMÃ (Reuters) - Um grupo de monitoramento disse neste sábado que as forças do governo sírio e militantes aliados mataram 48 combatentes e familiares durante a ofensiva da semana passada contra áreas mantidas pela oposição em Aleppo, mas o Exército negou.
"Eu nego completamente tal ato, que não pode ser cometido pelo Exército sírio, cujo dever é proteger a vida e não matar as pessoas", disse uma fonte militar à Reuters.
Ela disse que os grupos armados mataram residentes suspeitos de serem leais ou trabalhar com o governo, os quais acusam o Exército de cometer os atos.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse neste sábado que os mortos foram baleados, em sua maioria, em suas casas, na aldeia de Raitan, na terça-feira, logo após o local cair ante as forças do Exército e aliados, incluindo combatentes iranianos e membros do Hezbollah.
Cinco mulheres e 10 crianças estavam entre os mortos, acrescentou.
Rami Abdul Rahman, chefe do monitor, disse que seu grupo confirmou os assassinatos na aldeia.
A Reuters não pôde verificar os números.
Aleppo, a segunda maior cidade da Síria, está na linha de frente dos confrontos entre forças pró-governo e uma gama de insurgentes.
(Reportagem de Suleiman Al-Khalidi)