Por Katy Migiro
Nairóbi (Thomson Reuters Foundation) - Centenas de cinéfilos se reuniram diante de um telão gigantesco na favela de Mathare, na cidade de Nairóbi, nesta segunda-feira, para dar início ao Festival de Cinema da Favela, que pretende desafiar a percepção destes locais como antros de crime e pobreza.
O festival inusitado, que está em seu quinto ano, é uma plataforma para documentários e curta-metragens produzidos em ou sobre favelas de todo o mundo.
"Há uma estória de dois lados", disse Solomon Mwendwa, diretor de 28 anos do festival, à Thomson Reuters Foundation. "Há o lado feio (das favelas), mas também há muito talento nestas favelas que precisa ser exposto."
Um dos filmes de maior destaque em exibição no evento de seis dias é de George Nsamba, cineasta de Uganda que cresceu nas favelas da capital Kampala.
Cerca de um terço dos mais de 30 filmes em cartaz foram feitos por quenianos criados nas favelas, e outros vêm de países variados como Argentina, Malásia, Nigéria e Estados Unidos. OLBRENT Reuters Brazil Online Report Entertainment News 20150824T201238+0000