BOGOTÁ (Reuters) - A Colômbia está em alerta máximo para evitar que o grupo guerrilheiro ELN continue a receber armas, munições e apoio econômico do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta sexta-feira o presidente colombiano, Iván Duque, que também destacou que irá combater a espionagem proveniente do país vizinho.
A imprensa local publicou na quinta-feira documentos que supostamente mostram que Maduro ordenou suas forças militares a apoiar com logística e inteligência o grupo colombiano Exército de Libertação Nacional (ELN), pouco depois da posse de Duque, em agosto do ano passado.
A Reuters não pode verificar os documentos de modo independente.
“Diante desses acontecimentos, nós temos nos preparado e temos feito ações em vários departamentos de fronteira”, disse Duque a jornalistas.
“Não vamos permitir que a fronteira se converta em um santuário para a ELN... Também temos todos os órgãos de segurança em alerta, porque não vamos permitir nenhum tipo de espionagem em nosso país”, acrescentou.
Duque tem se negado a manter as negociações de paz que o governo anterior abriu com a ELN, a não ser que a guerrilha formada por cerca de 2.200 militantes declare um cessar fogo unilateral e pare os sequestros e ataques contra a infraestrutura petrolífera.
(Reportagem de Nelson Bocanegra)