Por Stephanie Kelly
BATON ROUGE, Estados Unidos (Reuters) - Moradores de parte do Estado norte-americano da Louisiana lotavam rodovias enquanto o furacão Delta atravessava o Golfo do México rumo a uma região que luta para se recuperar do dano infligido por um furacão menos de dois meses atrás.
Na manhã desta sexta-feira, o Delta era uma tempestade de categoria 3 na escala Saffir-Simpson. Com ventos de 325 quilômetros por hora, ele deve provocar ventos, chuva e uma maré de tempestade com "risco de morte", disseram meteorologistas do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).
Donos de casas e negócios cobriram as janelas com tábuas, e várias paróquias do sudoeste fecharam escolas e escritórios governamentais e pediram aos moradores que partissem para locais mais seguros.
"Sei que as pessoas da Louisiana, especialmente do sudoeste, são muito fortes e muito resistentes, mas agora elas serão testadas", disse o governador, John Bel Edwards, em uma coletiva de imprensa na quinta-feira.
Modelos meteorológicos mostram o Delta se enfraquecendo ligeiramente, mas continuando como uma furacão de categoria 3 ou parecido quando baixar entre as cidades de Lake Charles e Lafayette provocando uma maré de tempestade de 1,2 a 3,3 metros de altura no litoral de Vermilion Bay. Ele também pode desencadear tornados ao chegar em terra firme e causar até 25 centímetros de chuva.
A mesma região foi atingida duramente em agosto pelo furacão Laura. Mais de seis mil pessoas ainda estão morando temporariamente em quartos de hotel e outras ficaram com casas danificadas.
Já o furacão Sally provocou chuvas torrenciais e inundações relâmpago no Alabama e na Geórgia em setembro.