Por Ivelisse Rivera e Ezequiel Abiu Lopez
SAN JUAN, PORTO RICO/SANTO DOMINGO (Reuters) - O furacão Fiona se agitava rumo ao norte na noite de segunda-feira, depois de trazer chuvas torrenciais e ventos fortes para a República Dominicana e provocar uma queda total de energia no vizinho Porto Rico, onde pelo menos duas pessoas morreram.
O furacão de categoria 1 provavelmente se tornará de categoria 3 à medida em que avança pelas águas quentes do Caribe em direção às Ilhas de Turks e Caicos.
Na terça-feira, o centro de Fiona deve passar perto ou a leste do arquipélago, que está atualmente sujeito a um alerta de furacão, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC). As condições de tempestade tropical também eram esperadas nas Bahamas.
Depois de atingir Porto Rico, Fiona atingiu a República Dominicana, perto de Boca Yuma, às 3h30 no horário local, segundo o NHC. O centro da tempestade atingiu a costa norte de Hispañola antes do meio-dia.
É o primeiro furacão a atingir diretamente o país desde que o Furacão Jeanne deixou prejuízos graves no leste do país em setembro de 2018.
Fiona causou graves inundações, deixando vários vilarejos isolados e cerca de 800 desalojados e mais de 11 mil pessoas sem energia elétrica na região leste do país.
"O dano é considerável", disse o presidente da República Dominicana, Luis Abinader. Ele planeja declarar estado de calamidade nas províncias de La Altagracia, onde fica o famoso balneário de Punta Cana, El Seibo e Hato Mayor.
Em Porto Rico, território dos Estados Unidos, os moradores ainda enfrentavam ventos fortes, raios frequentes e chuvas fortes.
O Furacão Fiona chegou lá na tarde de domingo, despejando 762 mm de chuva em algumas áreas.
A tempestade ocorre cinco anos depois que o território caribenho dos EUA foi devastado pelo furacão Maria, que desencadeou o pior apagão de energia dos EUA.
((Tradução Redação São Paulo))
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