LOS ANGELES (Reuters) - George Clooney se tornou nesta terça-feira o mais recente artista a se manifestar sobre um divisivo debate nacional nos Estados Unidos sobre o direito de norte-americanos realizarem protestos silenciosos durante o hino nacional, dizendo estar rezando por união.
Em um pequeno poema, o diretor e ator vencedor do Oscar escreveu que está rezando pelas crianças, policiais e pessoas que estão nas forças militares dos Estados Unidos, e que “dissidência sempre será protegida neste grande país”.
O astro de “Onze Homens e um Segredo” não mencionou o presidente Donald Trump por nome, mas seu poema segue cinco dias de ataques feitos por Trump a jogadores da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL) que se ajoelham durante a reprodução do hino nacional norte-americano para protestar contra desigualdades raciais no sistema de justiça.
Na terça-feira, Trump pediu para a NFL banir jogadores que se ajoelharem.
“Eu rezo para que possamos encontrar mais que nos una do que nos divida. Eu rezo para que líderes da nossa nação queiram fazer o mesmo”, escreveu Clooney no poema, escrito para o site de notícias The Daily Beast.
“E quando eu rezo, eu me ajoelho”, concluiu.
Clooney é a celebridade mais recente a apoiar o protesto #TakeAKnee, que fez com que os músicos Stevie Wonder, John Legend, Pharrell Williams, Bette Midler e a cineasta Ana DuVerney se ajoelhassem em apresentações, em fotografias postadas em suas redes sociais, ou emitissem mensagens de apoio.
Uma foto publicada pelos astros de “Arquivo X”, Gillian Anderson e David Duchovny, de braços dados e ajoelhados no estúdio da série de TV foi uma das publicações com mais interações no Twitter na noite de segunda-feira.
(Reportagem de Jill Serjeant)