BOGOTÁ (Reuters) - O grupo rebelde marxista Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN) irá libertar um refém importante assim que as conversas de paz adiadas com o governo começarem, disse um comandante nesta sexta-feira, desafiando uma exigência de Bogotá, que disse que não irá se sentar à mesa de negociação até que ele seja solto.
As conversas de paz entre o governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e o ELN deveriam ter início na quinta-feira em Quito, no Equador, mas Santos adiou a cerimônia até a soltura do ex-parlamentar Odín Sánchez, detido desde abril.
A libertação de Sánchez – o mais conhecido dos possíveis reféns remanescentes – é uma condição de longa data do governo para começar a conversar com o grupo, a segunda maior insurgência do país.
"O compromisso era que a libertação aconteceria no decurso da primeira rodada de negociações", disse o negociador do ELN, Pablo Beltrán, em comentários publicados na conta de Twitter da guerrilha. "Não se marcou uma data."
"Esse é nosso compromisso, e iremos cumpri-lo", afirmou Beltrán.