Por Rollo Ross
REDDING, Estados Unidos (Reuters) - A polícia realizava buscas nesta terça-feira por 16 pessoas desaparecidas em um dos mais destrutivos incêndios florestais da história da Califórnia e bombeiros tiraram vantagem de ventos mais calmos para conseguir progredir na criação de barreiras contra as chamas.
Houve a confirmação de seis mortes desde quinta-feira. Quase 900 casas e 300 outras construções foram reduzidos a cinzas e quase 40 mil pessoas foram forçadas a fugir conforme o incêndio Carr consumia 45 mil hectares de terreno montanhoso perto da cidade de Redding, na região norte do Estado.
Dezesseis pessoas eram consideradas desaparecidas nesta terça-feira, disse o sargento Todd Cogle, da polícia de Redding, um aumento em relação à contagem de sete pessoas na segunda-feira. O número de pessoas cujo paradeiro é desconhecido tem oscilado e em um momento a lista possuía 26 nomes, disse Cogle, que está supervisionando uma linha direta de pessoas desaparecidas.
Até a manhã desta terça-feira, cerca de 3.600 bombeiros haviam criado linhas de proteção em cerca de 27 por cento do perímetro do incêndio, em um aumento em relação aos 5 por cento durante grande parte da última semana, graças a ventos mais calmos na área. Moradores retirados de uma área da subdivisão de Redding ao norte do rio Sacramento receberam autorização para retornarem às suas casas nesta terça-feira.
O incêndio, o sétimo mais destrutivo na história da Califórnia, se espalhou sem avisos para Redding e comunidades adjacentes na semana passada após ser chicoteado por fortes ventos em uma tempestade de fogo que passou pelo rio Sacramento.
Este é o maior de 17 incêndios florestais que agora atingem o Estado, impulsionados por vegetação seca, temperaturas altas e ventos sem precedentes.