Por Jessica DiNapoli
(Reuters) - A Killer Content, produtora de cinema que se uniu à filantropa Abigail Disney em um consórcio que visa adquirir a Weinstein Company, disse nesta segunda-feira que a falência pode ser a melhor maneira de o estúdio norte-americano de TV e cinema seguir em frente.
Os comentários da Killer Content surgem em um momento que o estúdio continua a lidar com as consequências de alegações de assédio sexual contra seu ex-copresidente do conselho, Harvey Weinstein, que deixou a companhia três meses atrás.
Mais de 70 mulheres acusaram Harvey Weinstein de má conduta sexual, incluindo estupro. Ele negou ter praticado sexo não consensual. A Reuters não pode confirmar qualquer uma das alegações de modo independente.
A Weinstein Company tem procurado um comprador ou resgate financeiro desde o ano passado. Os representantes de investimentos da companhia no Moelis & Co têm focado em uma venda direta, em vez de uma reestruturação da dívida ou pedido de falência.
A Killer Content disse em comunicado que permanece interessada em adquirir ativos da Weinstein Company, mas um processo de venda pode não ser a melhor maneira para que a companhia pague suas dívidas.
“Nós só podemos participar... se o processo for transparente, oferecer os devidos procedimentos e seja 100 por cento alinhado com o interesse das vítimas – tudo provavelmente deve acontecer com a falência”, disse a Killer Content em comunicado. OLBRENT Reuters Brazil Online Report Entertainment News 20180115T223811+0000