👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Kamala Harris diz que Pequim intimida para reivindicar Mar do Sul da China

Publicado 24.08.2021, 10:10
© Reuters. Vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, em Cingapura
24/08/2021 REUTERS/Evelyn Hockstein/Pool

Por Nandita Bose e Aradhana Aravindan e Chen Lin

CINGAPURA (Reuters) - A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, acusou Pequim nesta terça-feira de usar coerção e intimidação em suas reivindicações sobre o Mar do Sul da China, que ela chamou de ilegais em seus comentários mais duros sobre a China durante uma visita ao sudeste da Ásia, que ela diz ser essencial para a segurança norte-americana.

A viagem de sete dias de Kamala a Cingapura e ao Vietnã, seu segundo giro internacional, visa confrontar a influência chinesa crescente na segurança e na economia, abordando preocupações com suas reivindicações sobre partes disputadas do Mar do Sul da China e mostrando que Washington pode tomar a dianteira.

Em um discurso em Cingapura, Kamala delineou a visão dos EUA para a região, centrada nos direitos humanos e em regras baseadas na ordem internacional, e procurou consolidar uma guinada norte-americana em direção à Ásia.

Ela disse que os EUA se ofereceram para sediar uma reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que inclui EUA, China e Rússia, em 2023.

Desviar atenção e recursos para a região se torna um pilar do governo do presidente Joe Biden, distanciando o país de preocupações de segurança antigas com a retirada das forças norte-americanas do Afeganistão.

O governo dos EUA classifica a rivalidade com a China como "o maior teste geopolítico" do século, e o sudeste asiático testemunha uma série de visitas de grande destaque de autoridades de alto escalão, incluindo o secretário da Defesa, Lloyd Austin.

"Sabemos que Pequim continua a coagir, a intimidar e a fazer reivindicações sobre a ampla maioria do Mar do Sul da China", disse Harris no discurso.

"Estas reivindicações ilegais foram rejeitadas pela decisão de 2016 do tribunal arbitral, e as ações de Pequim continuam a minar a ordem baseada em regras e ameaçam a soberania das nações", disse ela, referindo-se ao veredicto de uma corte internacional sobre as reivindicações chinesas em Haia.

A China rejeitou o veredicto e insiste em reivindicar a maior parte das águas dentro de uma chamada Linha de Nove Traços em seus mapas, partes das quais Brunei, Malásia, Filipinas e Vietnã também reivindicam.

© Reuters. Vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, em Cingapura
24/08/2021 REUTERS/Evelyn Hockstein/Pool

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, reagiu aos comentários de Kamala dizendo que a "ordem" que os EUA querem é uma na qual possam "caluniar, oprimir, coagir e intimidar deliberadamente outros países sem ter que pagar nenhum preço".

A China está estabelecendo postos militares avançados em ilhas artificiais nas águas, que são cruzadas por rotas comerciais vitais e também contêm campos de gás e áreas de pesca abundantes.

(Reportagem adicional de Gabriel Crossley em Pequim)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.