🤑 Não fica mais barato. Garanta a promoção com 60% de desconto na Black Friday antes que desapareça...GARANTA JÁ SUA OFERTA

Líder de Mianmar condena abusos contra rohingyas, mas não papel do Exército

Publicado 19.09.2017, 17:14
© Reuters.  Líder de Mianmar condena abusos contra rohingyas, mas não papel do Exército

Por Antoni Slodkowski

NAYPYITAW, Mianmar (Reuters) - A líder de Mianmar, Aung San Suu Kyi, condenou nesta terça-feira as violações de direitos humanos cometidas no Estado de Rakhine e disse que seus autores serão punidos, mas não respondeu a acusações da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre uma campanha de limpeza étnica realizada pelos militares, provocando uma reação internacional fria.

Ela fez os comentários em seu primeiro discurso à nação desde que ataques de insurgentes muçulmanos rohingyas em 25 de agosto provocaram uma reação militar que forçou mais de 421 mil rohingyas, mais da metade deles crianças, a fugirem para a vizinha Bangladesh.

Diplomatas ocidentais e autoridades de grupos de assistência, que esperavam uma rejeição inequívoca da violência e do discurso de ódio, saudaram o tom da vencedora do Prêmio Nobel da Paz, mas alguns duvidaram que ela fez o suficiente para desviar as críticas mundiais.

Na Assembleia-Geral da ONU, o secretário-geral da entidade, António Guterres, voltou a pedir o fim das operações militares e a restauração do acesso humanitário.

"Estou ciente do discurso da conselheira de Estado Aung San Suu Kyi hoje e de sua intenção de implementar as recomendações do comitê de aconselhamento para o Estado de Rakhine, que foi presidido por (ex- secretário-geral da ONU) Kofi Annan, no menor tempo possível", disse.

"Mas me permitam enfatizar mais uma vez, as autoridades de Mianmar precisam encerrar as operações militares, permitir o acesso humanitário desimpedido e reconhecer o direito de refugiados voltarem com segurança e dignidade; e precisam também reconhecer as queixas dos rohingyas, cuja situação está sem solução há tempo demais".

Na terça-feira o Reino Unido comunicou ter suspendido seu programa de treinamento militar em Mianmar por causa da violência em Rakhine. O presidente francês, Emmanuel Macron, classificou o ocorrido como uma "limpeza étnica" e disse à Assembleia-Geral que a França buscará uma iniciativa no Conselho de Segurança da entidade em resposta, mas sem dar detalhes.

Uma porta-voz da União Europeia disse que as prioridades imediatas são o fim da violência e o acesso pleno a todos os agentes humanitários.

A Anistia Internacional descreveu o discurso de Suu Kyi como "pouco mais que uma mistura de inverdades e atribuição de culpa às vítimas", dizendo que ela e seu governo estão "enterrando a cabeça na areia" por ignorarem o papel do Exército nos episódios de violência.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.