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Por Joyce Lee e Heejin Kim
SEUL (Reuters) - Os líderes da Coreia do Sul e do Vietnã se comprometeram a aprofundar a cooperação econômica na segunda-feira, à medida que seus países dependentes de exportação tentam sustentar cadeias de suprimentos de longa data, no momento em que as tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, abalam o comércio global.
Não houve discussão pública sobre as tarifas -- 15% sobre os produtos sul-coreanos destinados aos EUA e 20% sobre os produtos vietnamitas -- quando o presidente sul-coreano Lee Jae Myung recebeu To Lam, do Vietnã, como seu primeiro convidado de Estado desde que assumiu o cargo em junho.
Mas as tarifas de Trump sobre produtos de países asiáticos aumentaram a incerteza sobre futuros compromissos comerciais, com dados oficiais vietnamitas mostrando uma desaceleração em novos investimentos.
Lam, o secretário-geral do Partido Comunista do Vietnã, disse que eles concordaram em expandir o comércio entre si para US$150 bilhões até 2030 -- ante cerca de US$86,8 bilhões em 2024 -- e que o Vietnã saudou um aumento nos investimentos das empresas sul-coreanas.
"Nossos países concordaram que cerca de 10.000 empresas coreanas que operam no Vietnã contribuem para o desenvolvimento econômico do país e para a cooperação mutuamente benéfica entre os dois países", disse Lee em um discurso televisionado.
"Pedi um interesse contínuo nas atividades econômicas estáveis de nossas empresas no Vietnã", acrescentou Lam.
Lam liderou uma delegação de ministros da Indústria, do Comércio, das Relações Exteriores e da Tecnologia, além de membros seniores do partido e do Parlamento na visita de Estado de quatro dias.
Os países assinaram 10 memorandos de entendimento, comprometendo-se a cooperar em áreas como energia nuclear e renovável, políticas monetárias e financeiras e ciência e tecnologia, informou o gabinete de Lee.
Outros acordos abrangeram a cooperação em infraestrutura, incluindo trem de alta velocidade, informou o gabinete de Lee.
(Reportagem de Jack Kim, Joyce Lee e Heejin Kim em Seul)