Por William James e Kylie MacLellan
LONDRES (Reuters) - Milhões de londrinos sofreram para chegar ao trabalho nesta quinta-feira, à medida que uma greve provocou uma paralisação na rede metroviária pela segunda vez em um mês por conta de planos para um novo serviço durante a madrugada.
A população recorreru a carros, barcos, bicicletas e ônibus para lidar com a greve de 24 horas dos sindicatos ferroviários. Não há trens funcionando na rede, que geralmente realiza cerca de quatro milhões de viagens por dia.
"Quando você entra nas estações centrais, é uma carnificina", disse James Isaacs, que trabalha em um banco e carregava duas grandes bolsas no distrito financeiro de Londres. "Está quente e alguém logo vai perder a paciência".
As autoridades disponiblizaram um número extra de 250 ônibus para ajudar os trabalhadores a se locomoverem na cidade. Mas filas gigantescas foram criadas em pontos de ônibus e de táxis, e muitas pessoas disseram que suas jornadas demoraram mais que o normal.
A paralisação ocorre após uma longa disputa sobre os planos de um serviço 24 horas nos fins de semana no metrô. Os serviços são planejados para começar em 12 de setembro.