Manifestações "No Kings" devem atrair milhões às ruas nos EUA em protesto contra Trump

Publicado 18.10.2025, 12:34
Atualizado 18.10.2025, 12:35
© Reuters.

Por Brad Brooks

(Reuters) - Mais de 2.600 atos do protesto "No Kings" (sem reis) estão previstos para este sábado em todos os 50 Estados dos Estados Unidos, uma mobilização em massa contra as políticas do presidente Donald Trump sobre imigração, educação e segurança que, segundo os organizadores, estão levando o país à autocracia.

Os protestos -- grandes e pequenos, em metrópoles, subúrbios e pequenas cidades em todo o país -- seguem manifestações semelhantes ocorridas em junho e devem servir de termômetro do nível de frustração dos que se opõem a uma agenda conservadora que foi implementada a toque de caixa.

Desde que Trump assumiu o cargo, há 10 meses, seu governo intensificou a fiscalização sobre a imigração, reduziu a força de trabalho federal e cortou o financiamento de universidades de elite devido a questões como protestos pró-palestinos contra a guerra de Israel em Gaza, diversidade no campus e políticas para transgêneros.

Moradores de algumas grandes cidades viram tropas da Guarda Nacional serem enviadas pelo presidente, sob o argumento de que são necessárias para proteger agentes de imigração e ajudar a combater o crime.

"Não há nada mais americano do que dizer ’não temos reis’ e exercer nosso direito de protestar pacificamente", disse Leah Greenberg, cofundadora da Indivisible, principal organizadora das marchas No Kings.

Trump falou muito pouco sobre os protestos deste sábado. Mas em uma entrevista à Fox Business exibida na sexta-feira, disse que "eles estão se referindo a mim como um rei -- eu não sou um rei".

Mais de 300 grupos de base ajudaram a organizar as marchas deste sábado, disse Greenberg. A American Civil Liberties Union (União Americana pelas Liberdades Civis) disse que deu treinamento jurídico a dezenas de milhares de pessoas que atuarão como xerifes nas várias marchas, e que essas pessoas também foram treinadas para reduzir a violência. Anúncios e informações do No Kings circularam pelas redes sociais para estimular comparecimento.

O senador Bernie Sanders, um independente progressista, e a congressista Alexandria Ocasio-Cortez, uma democrata progressista, apoiaram as marchas, assim como a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, que perdeu a eleição presidencial de 2016 para Trump. Uma série de celebridades também apoiou o movimento.

Em junho, mais de 2.000 protestos No Kings foram realizados, em sua maioria pacificamente, no mesmo dia em que Trump comemorou seu 79º aniversário e realizou um desfile militar em Washington.

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