Por Philip Pullella
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Francisco fará uma viagem à Mongólia entre 31 de agosto e 4 de setembro, um dos lugares mais distantes que já visitou e que abriga apenas aproximadamente 1.300 católicos, mas que é estrategicamente relevante para a Igreja Católica Romana pela proximidade com a China.
O Vaticano anunciou a viagem em um comunicado breve neste sábado, dizendo que será feita a convite do presidente do país e de líderes católicos locais. Detalhes serão anunciados na próximas semanas, disse o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni.
Em agosto do ano passado, Francisco nomeou o arcebispo Giorgio Marengo, um italiano, como o primeiro cardeal sediado na Mongólia, onde ele é o administrador da Igreja Católica.
Marengo esteve em Roma no mês passado e se reuniu com o papa para discutir a viagem.
Francisco falou pela primeira vez sobre a possibilidade de visitar a Mongólia em uma conversa com repórteres a bordo do avião papal voltando de uma viagem à África em fevereiro.
Segundo a Fides, agência de notícias das atividades missionárias do Vaticano, há cerca de 1.300 católicos batizados na Mongólia, em uma população de aproximadamente 3,3 milhões de pessoas.
(Reportagem adicional de Keith Weir)