Por Mehreen Zahra-Malik
ISLAMABAD (Reuters) - A agência reguladora de mídia do Paquistão lançou uma ofensiva contra empresas que transmitem canais e conteúdo de televisão da Índia após uma escalada de violência na Caxemira, região que as duas potências nucleares disputam, disseram autoridades nesta quinta-feira.
A tensão entre os antigos rivais está alta desde o início de uma operação de repressão da Índia na Caxemira em julho, na esteira da morte de um jovem líder separatista muçulmano causada por forças de segurança.
As relações pioraram em setembro, quando militantes mataram 18 soldados em uma ação contra uma base do Exército indiano, um ataque que Nova Délhi atribuiu aos paquistaneses. O Paquistão nega as acusações.
"Dadas as tensões recentes entre a Índia e o Paquistão, o público está exigindo que canais e seriados cômicos indianos sejam completamente proibidos", disse o porta-voz da Autoridade Reguladora de Mídia Eletrônica do Paquistão (Pemra) nesta quinta-feira.
A lei paquistanesa só permite que os canais transmitam 86 minutos de conteúdo indiano por dia, mas canais de entretenimento e operadoras de TV a cabo driblam as regras rotineiramente, já que os filmes e novelas do vizinho são muito populares.
A venda de pacotes televisivos indianos também é proibida, mas comum no Paquistão. OLBRENT Reuters Brazil Online Report Entertainment News 20161006T150159+0000