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Países prometem salvar planeta apesar de decisão dos EUA de abandonar acordo de Paris

Publicado 02.06.2017, 15:39
© Reuters. Manifestantes protestam em frente ao Portão de Brandenburgo, ao lado da embaixada dos EUA em Berlim, contra decisão do presidente Donald Trump de abandonar Acordo de Paris

Por Thomas Escritt e Philip Blenkinsop

BERLIM/BRUXELAS (Reuters) - A China e a Europa prometeram nesta sexta-feira se unirem para salvar a "Mãe Terra", em firme oposição à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar o país do Acordo de Paris contra as mudanças climáticas.

Outros países, incluindo Rússia, Índia e México, logo expressaram seu compromisso com o pacto, embora um assessor do Kremlin tenha dito que o acordo não será viável sem a participação dos EUA.

A França disse que irá trabalhar com Estados e cidades norte-americanos --alguns dos quais já se manifestaram contra a decisão de Trump-- para manter a luta contra a mudança climática.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) procurou quantificar a decisão de Trump, estimando que a saída dos EUA do acordo de corte de emissões pode causar uma elevação de 0,3 grau Celsius nas temperaturas globais até o final do século no pior dos casos.

Trump, insistindo no bordão "América Primeiro", que usou quando foi eleito no ano passado, disse que irá retirar o país do acordo histórico de 2015, que almeja conter o aquecimento global. Ele disse que participar do pacto prejudicaria a economia norte-americana, reduziria empregos, enfraqueceria sua soberania nacional e deixaria seu país em uma desvantagem permanente diante de outras nações do mundo.

A medida foi recebida com um misto de consternação e revolta de muitas indústrias e também de governos de todo o planeta, que se apressaram para renovar seu comprometimento com a contenção do aquecimento global.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, filha de pastor que normalmente trata sua fé como uma questão particular, disse que o acordo é necessário "para preservar a Criação".

Em Paris, o presidente francês, Emmanuel Macron, virou o slogan de campanha de Trump, "Tornar a América Grande Novamente!", de ponta-cabeça, dizendo em um raro comentário em inglês que é hora de "tornar o planeta grande novamente".

© Reuters. Manifestantes protestam em frente ao Portão de Brandenburgo, ao lado da embaixada dos EUA em Berlim, contra decisão do presidente Donald Trump de abandonar Acordo de Paris

Um encontro previamente marcado entre o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e autoridades europeias de alto escalão em Bruxelas nesta sexta-feira foi dominado pela decisão de Trump.

A reunião irá terminar com um comunicado conjunto prometendo a implementação plena do Acordo de Paris e o comprometimento da China e da União Europeia de reduzir o consumo de combustíveis fósseis, desenvolver mais tecnologia verde e ajudar a arrecadar 100 bilhões de dólares por ano até 2020 para ajudar nações mais pobres a cortarem suas emissões altamente poluentes.

A China emergiu como parceira improvável da Europa nesta e em outras áreas, sublinhando o isolamento de Trump em muitas questões.

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