MOSCOU/PEQUIM (Reuters) - As perspectivas de um encontro entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o líder norte-americano, Donald Trump durante a cúpula Cooperação Econômica Ásia-Pacífico desta semana, são incertas, depois que o Kremlin afirmou que a reunião era definitiva, antes de voltar atrás e dizer que era apenas uma possibilidade.
Putin e Trump, que se encontraram pela primeira vez em julho para discutir alegações de interferência russa na última eleição presidencial dos Estados Unidos, estão ambos planejando comparecer à cúpula desta semana na cidade vietnamita de Danang.
O Kremlin, que quer tentar melhorar os laços entre os EUA e a Rússia, afirmou que tem tentado marcar uma reunião e Trump disse à Fox News, antes de iniciar sua viagem pela Ásia, que poderia encontrar com Putin no Vietnã para falar sobre a Síria, Ucrânia e Coreia do Norte.
O assessor do Kremlin Yuri Ushakov disse a agências de notícias russas, nesta quinta-feira, que o encontro acontecerá na sexta-feira, mas Dmitry Peskov, porta-voz de Putin, voltou atrás logo em seguida, antes de o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, dizer que nenhuma decisão foi tomada sobre conversas formais.
Tillerson, que está em Pequim junto com Trump, também questionou se os dois líderes terão questões suficientes para discutir que justifiquem uma reunião.
"Nunca houve um acordo, certamente não para uma (reunião) bilateral completa", disse Tillerson, acrescentando que não seria incomum se os dois líderes tivessem uma reunião informal espontânea caso se encontrarem durante a cúpula.