Por Andrés e González e e e Angus e Berwick
BARCELONA/RIPOLL (Reuters) - A polícia espanhola estava neste sábado fazendo buscas pelo motorista da van que atropelou uma multidão em Barcelona, matando 13 pessoas, em um dos dois ataques mais fatais na Catalunha realizado pela rede de suspeitos militantes islâmicos.
O motorista da van ainda não foi identificado, disse a polícia na região noroeste da Espanha mais tarde na sexta-feira, mas afirmou que parecia cada vez mais improvável que ele estivesse entre os cinco suspeitos mortos em um resort catalão.
O motorista abandonou a van e fugiu depois de acelerar em uma passarela para pedestres de Las Ramblas, o bulevar mais famoso de Barcelona, deixando um rastro de mortos e feridos entre a multidão de turistas e residentes locais.
Outra mulher morreu após um carro atropelar transeuntes na cidade turística de Cambrils, nas primeiras horas de sexta-feira, antes de a polícia matar cinco atacantes que usavam falsos cintos explosivos e tinham um machado e facas no veículo.
A polícia prendeu quatro pessoas em conexão com os ataques - três marroquinos e um cidadão de Melilla, enclave espanhol na África do Norte.
Outras três pessoas foram identificadas, mas ainda estão em liberdade. A imprensa espanhola afirmou que dois deles podem ter sido mortos em Alcanar, onde uma casa foi destruída por uma explosão logo após a meia-noite de quarta-feira, enquanto um suspeito, identificado pelo jornal El Pais como Younes Abouyaaqoub, ainda era procurado pela polícia.
A polícia espanhola se recusou a confirmar sua identidade. Eles acreditam que a casa em Alcanar estava sendo usada para planejar um ou mais ataques de grande escala em Barcelona, possivelmente usando um grande número de latas de gás butano lá armazenadas.
Mais de 100 pessoas ficaram feridas no ataque de Las Ramblas, muitas delas turistas estrangeiros visitando Barcelona durante o pico do verão.
(Reportagem adicional de Sarah White e Julien Toyer)