LUSAKA (Reuters) - O presidente da Zâmbia, Edgar Lungu, pediu que militares ajudem a combater a propagação da cólera, que já matou 41 pessoas na capital do país e deixou mais de 1.500 doentes desde o fim de setembro.
O surto começou em 28 de setembro, mas aparentemente acabou até 20 de outubro, com menos de cinco pessoas infectadas por semana até 5 de novembro. Entretanto, o número de casos voltou a aumentar, com 136 na semana que começou em 26 de novembro, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O porta-voz presidencial, Amos Chanda, afirmou em uma declaração na sexta-feira que o presidente acredita que as medidas de emergência são necessárias para controlar a doença transmitida pela água, o que inclui o fechamento de alguns mercados.
O foco foi inicialmente direcionado a partes densamente povoadas de Lusaka, onde o saneamento deficiente pode contribuir para a transmissão, mas a doença também já se espalhou para áreas de baixa densidade populacional, disse Chanda.
"O presidente está profundamente preocupado com o avanço desenfreado da epidemia e, portanto, pediu às forças de defesa que se juntem a outras partes interessadas... e limpem completamente Lusaka", disse Chanda.
(Por Chris Mfula)